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Estudante de jornalismo, apaixonado por séries de tv, filmes e livros, além de cultura, música e coisas viajadas. É basicamente isso que vai ter por aqui.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ain't no Sunshine

No momento mais confuso da minha vida, você surgiu e me estendeu a mão. Eu aceitei e tudo que aconteceu posteriormente foi algo indescritível. Você me levou longe. Me mostrou que medos e certezas são coisas que andam lado a lado; o medo traz a certeza e a certeza traz o medo. É uma faca de dois gumes. Tu me provastes que rótulos e conceitos são coisas que a terra destrói. O que fica mesmo é a aceitação e o bem estar consigo mesmo.

As coisas ficaram mal explicadas e o final não fez sentido algum. Você foi embora e eu jurei que nunca mais me entregaria assim. Jurei que você era passado e que eu viveria como se você nunca tivesse aparecido. Mas foi impossível. Bem ou mal, você mudou minha vida. Me mostrou um novo mundo, me abriu horizontes e me deu metas e ensinamentos. E é por isso que, mesmo com todo o sofrimento passado, parte irretirável tu és.

Mesmo que não haja mais o brilho do sol, mesmo que eu dome um tsunami ou que a terra sob meus pés desabe. Mesmo assim eu vou me lembrar de você com carinho. As horas boas passadas e os ensinamentos que ficaram são o que definem meu caráter hoje.

E, então, por fim, te agradeço. Simplesmente por existir e por, em dias longíquos, ter sido o sol. O meu brilho de sol. 

4 comentários:

Gui Spiralling disse...

Acho que sei a quem você se refere. Enfim, lindíssimo. O título vem de uma das minhas músicas preferidas.

Matheus disse...

Oh, gostei muito do post, Alê. Eu não sei se sei a quem se refere [:)], mas de qualquer maneira, o post continua estando lindo e usually muito bem escrito.

M.F. disse...

Eu sei a quem se refere. q (só pra não trair o movimento). E dude, descreveu perfeitamente tudo que a gente tava conversando no msn, rs. Acho que eu poderia dizer o mesmo praquela minha pessoa. :x Mas acho que sou muito orgulhosa pra isso...

Dani disse...

As pessoas chegam e se vão de nossas vidas constantemente. É bem verdade que, algumas delas, desejamos que nunca tivessem partido. Risos, choros, abraços, magoas..é o que nos fazem humanos, porém, o que nos torna peculiar, é a maneira que olhamos para tudo isso. As pessoas que passam levam um pouco de nós e deixam um pouco de si mesmas. A questão é: Como é que nós olhamos para tudo isso? Isso é o que nos faz singular. Eu prefiro guardar tudo no relicário das minhas lembranças como se fosse uma gaveta. Vez ou outra, abro a gaveta para dar uma olhada nesses momentos e pessoas memoraveis que pela minha vida passaram. É verdade que, cada vez que eu abro essa gaveta, mais difícil ela se torna de ser fechada, por isso é importante que só venhamos a abri-la quando nos sentirmos preparados para fazer isso sem lágrimas. O brilho do sol está sempre após a janela, nós é que não queremos ou não nos dispomos a limpar a sujeira que nos impede de ver através dela. Na vida, é normal que muita "sujeira" deixe nossa janela impenetrável ao brilho do sol, porém, a sujeira não se limpa sozinha.